segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fotos da família do casarão 453.

Otília e Cleomedes, dona Natividade, Miguel Archangelo, Jeruza, esposa de Antonio com a filha Ana Cecília e Margarida, na frente da entrada principal da casa, nos anos setenta.
Esta foto é de 1950 : dona Nati segura no colo a sua filha Fátima, tendo Antonio e Gonzaga nas laterais, Gracinha, Marta, Cecília, Maria José, Carmela, Margarida, Ana Maria e João Maria (na frente, à esquerda). Nos fundos: Cleóbulo, Cleando, Manoel Genésio Cortez Gomes, Miguel e Francisco de Assis.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ana Maria apronta novo livro.

Pois é, caros amigos (as), a mana Ana Maria Cortez, está escrevendo um novo livro de poemas e pretende publicá-lo no Brasil. O segundo livro ainda não tem título, mas ela está empenhada seriamente em editar no Brasil.E busca recursos para tal. Na minha opinião, Ana tem folego para escrever livros e participar de concursos internacionais de poesia. No Brasil, idem. Só que ela não quer, penso eu. Aliás, ela não diz tudo o que pensa sobre esses assuntos ( pesquisa de preços, editoras, capa, ilustrações, etc). Posso estar equivocado , mas esta é a minha opinião. O primeiro livro de Ana Maria, "A poesia é uma história para contar - 54 poemas" foi bem recebido pela crítica de Franklin Jorge, de Natal/RN.
Além de Maria Natividade Cortez Gomes, são revelações poéticas na família Cortez Gomes, Ana Maria e o médiuco Paulo Alfredo Simonetti Gomes (neto de dona Nati) e Maria das Graças, cujos poemas estão guardados na Inglaterra. Cinthia Larissa M. Cortez também poemas inéditos e alguns publicados numa antologia de novos poetas de Natal, organizada pela Sociedade dos Poetas Vivos do RN-SPVRN, da qual faz parte a poetisa Graça Faria. Esta é mais uma opinião pessoal. Vou tentar ouvir a opinião (ou ler?) do professor Roberto Lima. Vou tentar, repito. Motivo: Roberto Lima há cinco anos que não manda imeios para mim.

 Foto de Nati Cortez e sua amiga Lilia Galvão, nos anos 50 numa praia de Natal. Foto de João Maria Cortez Gomes de Melo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Zé Saldanha, poeta popular.

Foi sepultado na manhã de hoje, no cemitério Morada da Paz, em Parnamirim, o poeta popular José Saldanha de Menezes Sobrinho, sapateiro e feirante em Currais Novos até fins da década de 70, quando veio morar em Candelária, em Natal, onde montou uma mercearia e bar "O Recanto do Sertão". Ele conheceu a poetisa Nati Cortez e foi inscrita na Associação Estadual de Poetas Populares-AEPP, no dia 24 de agosto de 1977, através do seu filho Rosáfico Saldanha Dantas, amigo dela. Rosáfico conheceu dona Nati através de Anilton de Souza, funcionário do antigo IDEC, hoje IDEMA, que funcionava defronte à casa de nº 453. Anilton é amigo de Rosáfico que visitou dona Nati muitas vêzes, pois participava do grupo de estudos ufológicos.
Anexo, a fotocópia da ficha de inscrição de Maria Natividade Cortez Gomes.


sábado, 30 de julho de 2011

Período junino passou. Mas não custa relembrar...

A Cangica – revista natalense


para as festas juninas.

Por Luiz Gonzaga Cortez .

A Revista A Cangica (com g mesmo), que circulou em Natal nos anos 30, editada por Francisco Tibyro, não tem páginas numeradas nem o nome da tipografia que imprimiu o número 06, junho de 1931, que eu tenho em mãos como preciosa relíquia documental das festas sãojoanescas do passado. Creio que existam outros exemplares na Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico do RN, em sebos e colecionadores. Além de não registrar nenhuma menção ao folclorista Luís da Câmara Cascudo, nesta edição (não conheço as anteriores), a página que seria a dois das 48 páginas, caso estivessem numeradas, traz uma revelação importante para mim. Um simples anúncio de bar é uma prova inconteste de que a expressão “lunche”, que originou o nosso lanche, já era usual em 1931, em Natal. Portanto, muitos anos antes da chegada dos americanos em Natal, durante a Segunda Guerra (1942/1946). Então, é conversa fiada que lanche “pegou” em Natal por causa dos americanos. O simplório anúncio do “Aéro-Bar”, de Vicente Romano, tinha o seguinte texto: “O mais completo e hygienico serviço de bar. Sorvetes, cremes, refrescos, frios, leite, qualhada, lunches, chocolatres, café, bolos, bebidas geladas, etc. Activo serviço de garçons.Avenida Tavares de Lyra – Ribeira”.

Para os padrões modernos, A Cangica recebia bom respaldo privado, principalmente de farmácias, armazéns, bares, restaurantes, importadores de veículos e máquinas de Natal e Macaíba, e estrangeiros. Sim, há uma publicidade da “Companhia Générale Aeropostale – C.G.A. – Serviço Postal Aéreo – Europa – Africa –Sul America”, que funcionava na Avenida Tavares de Lyra,34, que anunciava “Correio para todas as partes do mundo”, na sexta-feira para o sul e no sábado para a Europa.

Naqueles tempos as mulheres não usavam bolsas, mas carteiras, conforme anúncio de página inteira da firma A. Mesquita & Cia, na praça Augusto Severo, que tinha a loja “Natal Modelo” com “a mais alta novidade em chapéos para homens, senhoras e creanças”. Além de anúncios dos bares como a Cova da Onça, de Leite & Cia. dentre outros,há outros de O Bazar Carioca, de Pedro Affonso, Carlos Elihimas & Companhia, Agencia Internacional, Fábrica de Cigarros Vigilante, etc. Seria cansativo registrar todos os anúncios dos comerciantes da Ribeira e Cidade Alta. Publicidade oficial não há, assim como nenhum registro de atividade política. Só São João. Crônicas, sonetos, poemas, contos e pequenas histórias, algumas simplórias. O poeta Jayme Wanderley é um dos que ocupam mais espaços na revista e autor do editorial “O calor das fogueiras”, do qual transcrevo um trecho sobre os folguedos saojanescos daqueles tempos, mantendo a grafia da época: “As morenas timoratas, aquellas cujos olhos luminosos de esperanças rodeiam as mezas das advinhações caseiras; aquelas que procuram um prato tradicional de cangica, não a cabeça ensangüentada de um amoroso e romântico apaixonado, mas que cubiçam e cuidam encontrar a aliança que foi jogada no tacho fervente do doce gostoso, para saber o bom ou mau prenuncio, que lhes pode advir do casamento, as travessas, as inquietas, as deliciosas raparigas que fazem o sonho promissor depois dos jejuns, de sortilégios e rezas suspeitas, para ver se logram ou não a conquista do amor por que anseiam; as que brincam á margem das fogueiras crepitadoras, que alteiam a chamma entre improvisados jardins nos terreiros das vivendas em festas e se casam e se baptisam e se tomam de afinidades familiares, entre o alarido da creançada, o estalejar da lenha verde ardendo e a toada monótona dos violeiros adestrados, que rebatem e repinicam o hexacordio melodioso, de cujo bojo sonoro se desprende o rytmo suggestivo das CAPELLINHAS DE MELÃO e da scenas bizarras dos PASTORIS , todas essas bonecas anonymas, sereias de exquesitas seduções, imbuídas de superstições e de crendices, se illudem para enganar a alma que precisa de illusões”. Ufa!.

Luiz Gonzaga Cortez é jornalista e pesquisador

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pais e tios no jardim da casa.

A foto seria de 1970. Sentados no banco de madeira: Malbita Sidrin gomes, Antonio Cortês Gomes e o seu irmão Manoel Genésio Cortêz Gomes, dona Nati Cortez, Angélica, filha de Maria José e José Décio F. Caldas (atrás de Angélica), Fátima, duas filhas de tio Antonio (ou netas?), Fafá, Marialba, Gonzaga, duas netas de tio Antonio, cujos nomes não me recordo. Miguel está atrás de Marialba e ao lado do primo Silveirinha, Antonio C. Gomes, nosso irmão e o falecido Omar Sidrin Gomes. A família de tio Antonio morava em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. a) Luiz Gonzaga. A foto é da década de setenta.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nati Cortez.

Maria Natividade Cortez Gomes (Nati Cortez), cujo nome de solteira era Maria Natividade da Silva, nasceu em Natal em 1914 e hoje é considerada a pioneira na literatura infantil do Rio Grande do Norte, quiçá do Nordeste. A professora Sonia Othon, potiguar, da UFRN e diretora do Museu Câmara Cascudo, foi a autora da assertiva sobre o seu pioneirismo no RN. Nati Cortez escreveu peças teatrais para crianças e adultos, enfocando temas relacionados a ufologia e a vida de Natal nos anos 20/30/40 do século passado. Reprodução de foto (sem data) enviada por João Maria Cortez G. de Melo .
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terça-feira, 12 de abril de 2011

O antigo prédio da Sorbonne.

No antigo prédio da Sorbonne funcionam cursos e seminários de várias universidades, como a de Paris 1, 3 ou 4, por exemplo, e Cursos de "Francês para Estrangeiros", destinados a estudantes provenientes de dezenas de países. Os números de Universidades  vão de Paris 1 a Paris 15. Essas Universidades se encontram em Paris e seus arredores. Paris 10, por exemplo, fica em Nanterre, Paris 8 e 13 se encontram em Saint-Denis e Villetaneuse. Cada Universidade tem mais de 20 mil estudantes. Existem, aproximadamente, 280 mil estudantes nas Universidades de Paris e arredores. A Universidade René Descartes-Paris 5 foi transferida para a rue de Saints pères no 6º arrondissement, perto da Igreja de Saint Germain de Prés. Por isso, a Sorbonne, continua sendo o emblema de uma das Universidades mais antiga da Europa. O lado do edifício da Sorbonne que fica na rue des Écoles é reservado aos grandes acontecimentos, como o de receber visitas de Chefes de Estado, de Escritores e de acontecimentos culturais importantes.
Tive a honra de visitar a Igreja e o Edifício da Sorbonne em 1998, juntamente com a minha irmã Ana Maria e Rejane, minha esposa.
Em tempo: hoje, 17.04, recebi novos esclarecimentos da professora Ana Maria Cortez. A Sorbonne, é um  edificio do Bairro Latino (Quartier Latin) propriedade da Prefeitura de Paris. Sorbonne é o nome tirado do sobrenome do teólogo do século XIII, Robert de Sorbon, o fundador do Colégio de Sorbonne, colégio dedicado à teologia . Robert definiu o seu projeto educacional: "Viver em boa sociedade, colegialmente, moralmente e estudiosamente". Esse termo de Sorbonne é também utilizado por metonímia para designar a antiga Universidade de Paris sob o antigo regime e de 1896 a 1971, assim como as antigas faculdades de Ciências e Letras de Parus. A fachada barroca é a da capela Santa Úrsula, acabada em 1642. Esta capela desconsagrada desde a lei de separação das Igrejas do Estado é agora utilizada para recepções ou exposições. A Assembleia Nacional, eleita em 1968, após a dissolução decidida pelo General De Gaulle, ataca logo à reforma universitária.(Continua na próxima publicação). 



Remédios caseiros são sucessos na universidade.

O artesão Laércio Severiano, 78, é mestre no fabrico de charopadas para quase todas as doenças dos homens e mulheres. Um xarope feito por ele, por exemplo, vale por mais de 100 vidrinhos de espectorantes industriais dos grande laboratórios internacionais. Ele vende suas garrafadas na Feira de Produtos Orgânicos da UFRN, em Potilândia, de 6 às 10 horas, aos sábados. Sr. Laércio, ao centro da foto feita por Paulo Palhano, aparece na foto dando uma aula sobre os medicamentos naturais para alguns clientes da feira ecológica. A próxima meta dele é vender sues remédios caseiros pela internet, através de um sistema que vai anunciar, brevemente, para clientes de Natal/RN.

domingo, 3 de abril de 2011

A pioneira na literatura infantil no RN.

 Para a professora Sônia Othon, da UFRN, Maria Natividade Cortez Gomes (foto, sem data) foi a pioneira na literatura e teatro infantil no Estado do Rio Grande do Norte. A declaração da professora Sônia Othon, autora de livro sobre a história do teatro em Natal, foi dada durante o último encontro de escritores e de genealogia potiguar, em 2010, na livraria Siciliano. Mais informações na matéria de Gilda Moura sobre as trovadoras Angelina de Macedo e de Nati Cortez (1914-1989). Foto escaneada e recuperada por Henriette Cortez.
Nati Cortez deixou 17 filhos, todos formados. Nasceu e viveu em Natal. Deixou depoimento escrito sobre a presença do aviador Antoine de Saint-Exupéry em Natal, por volta de 1927.
Maria Natividade Cortez Gomes no banco do jardim de sua residência na rua Felipe Camarão, 453, Cidade Alta/Natal/RN. Foto da década de 80.

Gilda Moura fala sobre duas trovadoras potiguares.

Hermenegilda Isabel de Moura, natural de Assu, funcionária pública aposentada, residente em Natal, fez apresentou os dados biográficos de Ana Angelina de Macedo e Maria Natividade Cortez Gomes na Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. O documento que ela me forneceu tem o seguinte teor:
"Nos jardins da Academus, Platão criou uma Escola Filosófica que recebeu o nome de Academia.
Ao ingressar na Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, no dia 18 de julho de 1994, a convite de Luiz Carvalho Rabelo, que me conhecia desde a minha infância e sendo as minhas trovas analisadas por José Revoredo Neto, ambos de saudosas memórias e incontestáveis valores intelectuais, senti-me como uma discípula que é recebida para ingressar nessa verdadeira Escola.
Tive a consciência que não significava aquele ato, apenas o recebimento de um galardão, mas antes de tudo a atribuição de uma responsabilidade.
Daquele dia em diante por onde andar o nome desta Academia meu nome também estará a ela vinculado porque para honrar nossa história não basta somente o amor às letras, são necessárias a dedicação, o estudo e a pesquisa.
Cumprindo o protocolo, devo falar sobre a Patrona da Cadeira nº 23 que tenho a honra de ocupar.
Ana Angelina de Amorim Macedo, filha de Luiz Gomes de Amorim e Ana Maria de Araújo Amorim, nasceu na cidade de Assú, no dia 22de janeiro de 1875. Casou-se no dia 21 de junho de 1896 aos 21 anos com João Francisco Soares de Macedo.
Colaborou com alguns periódicos e almanaques do Assú e é de sua autoria o seguinte poema:

Resignação

Bendita seja a mão que o golpe envia
Sobre a minha cabeça ao fim desta jornada
Na floresta da vida erma e sombria

Aqueles que disseram a volta ao mundo
A que triste  viveu somente um dia
Eu direi!  Enganai-vos! A alegria
Espera-me no além na pátria amada

Não criminem a morte que nos leva
A ver a estrela que no azul cintila
A luz que vem do céu não chamem trevas

Pouco a pouco a matéria me aniquila
Mas a alma imporal ao céu se eleva
que venha, pois, a morte , estou tranquila.

Faleceu no dia 05 de junho de 1906 aos 31 anos de idade.
Em obediência ao rito acadêmico, cabe-me focalizar a minha antecessora, Maria Natividade Cortez Gomes. Faço-o com satisfação, não por se tratar de mais uma trovadora, mas pela extraordinária mulher que foi, provando, assim, que não se nasce mulher e sim torna-se mulher.
Maria Natividade Cortez Gomes (Nati Cortez), nas ceu em Natal, no dia 08 de setembro de 1914, sendo filha de Manoel Marcolino da Silva e Maria Gomes da Silva. Iniciou seus estudos aos 05 anos no Externato "Sagrado Coração de Jesus", de propriedade da professora Maria Emília Andrade. Fez o curso primário no Grupo Escola Augusto Severo e secundário na Escola Vigário bartolomeu, mantida pela Loja Maçônica 21 de Março, onde foi aprovada com distinção.
Contraiu matriônio com o sr. Manoel Genésio Cortez Gomes, de quem teve 24 filhos , sendo 17 vivos, assim relacionados: Cleando, Cleóbulo, Cleomedes, Maria José, Miguel Archangelo, Carmela, Margarida, Ana Maria,  Francisco de Assis, Cecília, João Maria, Marta, Maria das Graças, Luiz Gonzaga, Antonio, Maria de Fátima e José de Anchieta.
Mulher de vocação literária extraordinária que teve o excelso dom de equilibrar a educação de tão numerosa família, com a criatividade e o destino às letras.
Autodidata, fez-se poetisa, trovadora, teatróloga, cientista, ufologista, pesquisadora, escritora e autora de diversos hinos sacros, cantados em várias igrejas do Brasil, uma vez que era católica fervorosa e devota de SantaTeresinha.
Pertenceu as seguintes associações:
Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores.
Academia de Trovas do Rio Grande do Norte.
Associação Norteriograndense de Astronomia.
Associação dos Poetas Populares.
Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil.
Academia de Figueiras - Portugal.
Foi detentora de vários diplomas sobre literatura nas cidades de Uruguaiana-RS e Anapólis-GO.

Publicou seu primeiro livro no dia 20 de janeiro de 1971 aos 57 anos,como título de "Diálogo das Estrelas ou o Mistério dos Discos Voadores", em estilo teatral.
No dia 23 de outubro de 1973, lançou no Teatro Alberto Maranhão, a peça infantil "Abelhinha Sonhadora" que foi publicada pelo Serviço Nacional de Teatro, tendo a mesma peça permanecido 05 meses em cartaz no Teatro Fortaleza-CE.
Lançou também o Teatro Espacial com duas peças infantis com os títulos de:
O Natal Espacial e a Guerra dos Planetas; Curumin Amazônico (peça),publicada em Lobito, Angola, obtendo grande sucesso na região amazônica como também na Bolívia.
Em 1976, publicou em literatura de cordel "O Mistério dos Discos Voadores", que foi rapidamente esgotado.
Participou de várias coletâneas de Aparício Fernandes. A peça "A Guera dos Planetas" foi encenada pela primeira vez, na Universidade do Colorado/Estados Unidos, no dia 18 de fevereiro de 1977, ´pelo grupo "Tupi", sob a direção de Teresinha Alves Pereira e num festival de teatro da mesma universidade. Em 1979, participou da coletânea "O Livro da Agebiana", de Cândida Galeno/CE, tornando-se agebiana.
Escreveu a peça infantil "Maribondo Amoroso", que foi editada pela Kageb, Grécia. Nati deixou vários inéditos como: Natal do meu tempo de menina".
A pétala de Rosa (novela religiosa).
História do Brasil (em versos).
Eles estão chegando (ufologia).
Terrestres x Selenitas e Marcianaos.
O Alto da Virgem.
Natal em Natal.
A piabinha encantada (baseado em conto de Maria Eugênia Maceira Montenegro).
Não tenho tempo, meu filho (peça educativa) , encenada no Colégio Estadual Sebastião Fernandes.
Recebeu inúmeras homenagens e troféus, sendo sua última homenagem promovida pelo Movimento Poético Nacional, na Biblioteca Viriato Correia, na pessoa do presidente dr. Silva Barreto.
Faleceu no dia 02 de maio de 1989 aos 75 anos de idade, na sua residência, na rua Felipe Camarão, 453, Cidade Alta, em Natal/RN.
Analisando o universo temático e criacional que fundamentaram os sentimentos de Nati Cortez e a pluralidade das suas criações, nos atestam que nascer biologicamente perfeito é um privilégio, mas viver sem fazer da vida uma obra de arte é negar essa perfeição.
Fontes pesquisadas: familiares e amigo. Natal, Hermenegilda Isabel de Moura. (semdata).
Notas do editor: A maioria das primeiras obras de Nati Cortez foram editadas pelo Serviço Nacional de Teatro, na gestão de Felinto Rodrigues, e Instituto Nacional do Livro-INL, Departamento de Imprensa do Estado do Rio Grande do Norte. A guerra dos planetas foi encenada por um grupo de teatro da Universidade  Potiguar/UNP, no Teatro Alberto Maranhão, na década de 90 do século passado.
O texto de Gilda Moura, provavelmente, foi redigido antes de janeiro de 1993, ano em que faleceu José de Anchieta. Cleando, o mais velho de uma prole de 17, faleceu em setembro de 2008, em Fortaleza/CE.

sábado, 26 de março de 2011

Dr. Miranda na Academia de Letras Jurídicas.

O renomado jurista Carlos Roberto de Miranda Gomes, na manhã de ontem, 25, no auditório da Procuradoria Geral da Justiça do Estado, proferiu o elogio ao patrono da cadeira 14 da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, José Gomes da Costa, seu pai, que, se vivo estivesse, faria 100 anos em 2011. A sessão foi presidida pelo procurador e professor da UFRN, Jurandy Navarro, e contou com a presença do procurador geral Miguel Josino Neto, Adalberto Targino, procurador, aadvogado e escritor paraibano residente em Natal, poeta Jansen Leiros, Manoel de Medeiros Brito, da Liga de Ensino, Francisco de Assis Câmara e esposa Walquíria Felix, arquiteto Moacir Gomes da Costa e familiares, jornalista Ana Maria Cascudo Barreto, Enélio Petrovich, presidente do Instituto Histórico, advogado Eider Furtado, dentre outras autoridades e intelectuais. O acadêmico Carlos Roberto foi saudado pelo advogado criminalista Odúlio Botelho.
O elogio ao patrono é uma exigência estatutária e ocorreu ontem por causa do centenário do nascimento do desembargador José Gomes da Costa em 2011. Brevemente, publicaremos trechos do discurso do acadêmico Carlos Roberto.