quinta-feira, 18 de março de 2010

Política Internacional.

18/03/10

Luiz Gonzaga Cortez


 

Um judeu previu o fim do comunismo

Que muitos judeus ajudaram a construir


 


 

Judeus e palestinos, povos semitas, continuam se matando no Oriente Médio. Uma guerra de David contra Golias com nova faceta, moderna, mortífera, cruel e perversa. Os dois lados negociam com os americanos e russos o fim do conflito que vem desde 1967, com a invasão de Israel dos territórios vizinhos. Para quem não sabe, é bom lembrar que os judeus tem amigos na Rússia. Verdade? O país do povo judeu foi formado por mais de 50% de oriundos da Ucrânia, uma das mais importantes repúblicas da extinta União Soviética. O êxodo dos judeus ucranianos é um indicativo de que Stalin conviveu muito bem com essa etnia altamente vocacionada para ganhar dinheiro.É bom lembrar os porquês da ligação dos judeus com os russos.

Para aqueles que acreditam nas lendas bíblicas (a Bíblia foi o primeiro livro folclórico do mundo), o povo judeu está em todas e todas as partes do planeta, por desígnios divinos. Os massacres dos judeus, na Alemanha, ordenados por Hitler foram executados por luteranos, contratados nas zonas rurais. Os judeus, apesar de todas mazelas que enfrentaram ao longo dos milênios (escravidão, exílios, genocídios, massacres etc) legaram a humanidade as religiões cristãs e judaicas, além do islamismo, criada por Maomé, também de origem semita. O socialismo também é considerado como herança judáica, pois Jesus Cristo teria sido o primeiro comunista do mundo ocidental quando integrava a seita do essênios. Karl Marx, o genial pensador alemão e autor do chamado socialismo científico, sofreu não somente por causa das suas idéias revolucionárias em prol da Humanidade mas provir de sangue israelita. Leon Trotski, o fundador do Exército Vermelho e responsável militar pelo triunfo dos bolchevistas contra os inimigos internos e externos, em 1917, também foi judeu. Lênin, outro gênio político e revolucionário russo, também é de origem judia, apesar de alguns comunistas afirmarem que ele não era de origem israelita.

Salvador Borrego E., autor de "Derrota Mundial" (México, 1980, oitava edição) afirma que em 1881 havia seis milhões de judeus na Rússia e que um ministro tzarista, Pobodonosteff, tentou convertê-los ao cristianismo e expulsar uns dois milhões deles. Por isso, no meio daquela confusão toda, milhares fugiram para Nova York e muitos se tornaram proeminentes banqueiros. Sobre o líder da revolução russa, ele diz: "La situación se hizo todavia más tirante para los israelitas y sus compañeros rusos revolucionarios cuando Alejandro Ilitch Ulianov, hijo de la judia Blank, falló en su intento de asessinar al zar Alejandro III. Ulianov fue detenido y luego ahorcado junto com cuatro de sus cómplices. Pero su hermano Vladimir guardó para sí el odio que alentaba contra el régimen y sorteó esa época de peligro portándose como estudiante disciplinado y pacífico. (Más tarde se convertiría em jefe revolucionario, bajo el nombre de Lenin, en el reivindicador de las minorías israelitas y en el creador de un nuevo régimen)." (p.15 y 16) ".

Fim da URSS

Em 1980, a agência de notícias soviética Novosti fez uma pesquisa mundial sobre "O mundo dentro de 20 anos". A enquete colheu opiniões e previsões de políticos, cientistas, intelectuais e empresários de 51 países, de vários matizes ideológicos. Um industrial americano, Cyrus Eaton, de Cleveland, disse que a Bomba Atômica seria banida e que os Estados Unidos e a U.R.S.S. seriam dois grandes amigos no ano 2000. Errou a primeira previsão e acertou a segunda. ( Les Etats-Unis et L'U.R.S.S. seront de grands amis. In "Le monde dans 20 ans". União Soviética, 1980., p. 20).

Lembrei aqui a previsão de Cyrus Eaton não para creditar a ele o privilégio de ter sido o primeiro a prever o fim da União Soviética e a retomada da amizade entre as duas superpotências,.mas para pegar um "gancho" para lembrar que foi um judeu que previu radicais mudanças na política internacional e o fim da URSS. Falo de David Ben Gurion, então primeiro ministro de Israel, que, em entrevista publicada nas revistas americanas "Look" e "Life", em 16 de fevereiro de 1962, disse que em 1987 a Guerra Fria seria coisa do passado e que a pressão interna nas elites e na intelligentzia russa, por mais liberdade, e a pressão das massas por melhores condições de vida, deveriam conduzir a uma gradual democratização da união Soviética. Gurion, sobre a sua imagem do mundo para 1987, adiantou: "Por otra parte, la cresciente influencia de los trabajadores y campesinos y la cresciente importancia política del hombre de ciencia, deben transformar los Estados Unidos en un estado próspero, com una economía planificada. El Occidente y Europa Oriental se convertirán en una federación de estados autónomos, com un regimén socialista y democrático. Com excepción de la URSS, federada en un estado eurasiano, todos los otros continentes llegarán a unirse en una alianza mundial, a cuya disposición tendrán una fuerza de policía internacional. Todas las armas estarán abolidas y no habrá más guerras. En Jerusalén, las Naciones Unidas (una realmente Naciones Unidas) construirán un Santuario de los Profetas para servir a la federada unión de todos los continentes: éste será el asiento de la Corte Suprema de la Humanidad, para acabar com todas las controversias entre los continentes federados, como profetizó Isaías. La más alta educación será el derecho de cada persona en el mundo". As afirmações de Bem Gurion foram transcritas no livro de George Knupffer, "La lucha por el poder mundial – Revolucion e Contrarevolucion", Cruz y Fierro Editores, Buenos Aires, febrero de 1974, pág.28.

Luiz Gonzaga Cortez é jornalista e pesquisador.


 


 


 


 

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